O shibari trabalha com a condição humana em todo o seu esplendor e potência.  Ele é uma arte que envolve o uso de cordas para produzir experiências intensas e altamente introspectivas e sensuais. O shibari, mais do que uma simples forma de submissão e dominação, se desdobra  em aspectos sublimes da experiência humana, como a estética, a espiritualidade, a sensualidade e o erotismo, despertando  um processo de autoconhecimento e descobertas, permitindo, assim, a elaboração de questões íntimas ligadas à sexualidade e seus traumas. 

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     Sua prática é complexa e requer tempo e estudo para dominá-la. Os condutores (riggers), que são as pessoas que aplicam as cordas, precisam ter um profundo conhecimento da anatomia humana e da aplicação dos nós para evitar lesões e uma sensibilidade para conduzir a sessão na direção dos anseios e necessidades de seus interagentes. Os interagentes também precisam estar confortáveis com a sensação de estar amarrado e confiar naquele que as conduz.  A discussão e a negociação em relação a experiência a ser vivida é de importância fundamental, já que ela precisa transcorrer na mais plena consensualidade.

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     Atualmente o shibari, em sua fusão com o tantra, vem se desenvolvendo como uma poderosa ferramenta terapêutica.  O Shibari Healing é uma jornada para o corpo e alma que, através da entrega e da presença, do acolhimento das vulnerabilidades,  toca em questões profundas como o medo, a vergonha e a culpa de sermos quem somos e desejarmos o que desejamos.

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     Se você se interessa em experimentar o shibari, é importante buscar um espaço seguro e acolhedor, além de um condutor confiável e bem recomendado. Existem alguns riscos em uma prática mal conduzida, tanto corporais quanto emocionais.  Um bom condutor te deixará ciente deles e saberá como preveni-los. Com planejamento e preparação, o shibari é uma experiência segura e prazerosa.